Bibliotecária Isabella Pinto, Tecendo Uma Rede de Leitura, ao lado do presidente do CRB-7, Marcelo Marques de Oliveira. Crédito: Charles Monteiro |
Guardiões e disseminadores de informação, o bibliotecário e a bibliotecária exercem um papel estratégico para a democratização da cultura, possibilitando o acesso ao livro e à leitura como fatores de transformação social e direito humano. No dia 12 de março foi celebrado o Dia do Bibliotecário, data instituída pelo Decreto nº 84.631, em 9 de abril de 1980. A data faz referência ao nascimento do primeiro bibliotecário concursado do Brasil, escritor e poeta Manuel Bastos Tigre.
Para celebrar esta data, a nossa bibliotecária Isabella
Pinto, esteve presente no evento “Bibliotecários e o cunho humanista: ações
para o desenvolvimento humanitário”, organizado pelo Conselho Regional de Biblioteconomia 7ª Região (CRB-7), na Biblioteca Parque Estadual, Centro do
Rio.
“O tema mais importante da área, no momento, é a
responsabilidade social, que é a ajuda na construção da cidadania dos leitores
que participam das bibliotecas. Então, a gente tem que se preocupar com esse
cunho humanista, cunho social para a gente fazer o nosso trabalho. Não é só a
parte técnica que interessa, a gente também tá ali para o leitor ter um futuro
melhor”, conta Isabella.
O evento organizado pelo CRB-7 teve como objetivos a
celebração do Dia do Bibliotecário, a conscientização social da biblioteca e do
trabalho do bibliotecário e, também, da efetivação da Lei 12.244/2010 no estado
do Rio (a Lei trata da implementação das bibliotecas escolares no País).
O presidente do CRB-7 18ª gestão (2018-2020), Marcelo Marques
de Oliveira, comentou sobre as bibliotecas comunitárias, reconhecendo o seu
papel social e alertando para os riscos de se apropriarem desta denominação de
forma indevida.
“Ao mesmo tempo em que sabemos da importância das
bibliotecas comunitárias, assim como qualquer serviço comunitário e social, há
de se ter um certo cuidado como classificamos essas bibliotecas. Hoje em dia
não há uma tipologia que defina o que é uma biblioteca comunitária, como ela deve
ser, qual tipo de estrutura ela tem. Então, isso para o Conselho tem que ser
visto de uma forma muito cuidadosa, porque outras instituições ou governos
podem se aproveitar desta denominação para não cumprir a legalidade de ter um
bibliotecário, uma certa estrutura, recurso,” diz o presidente.
“Então, o CRB-7, nesta gestão, defende a criação
de uma tipologia, definida de forma legal, assim como já tem as escolares e
públicas, para que outros não se apropriem desta denominação para fugir das
questões legais,” conclui.