Citação literária

"A literatura, como toda arte, é uma confissão de que a vida não basta"

Fernando Pessoa

sábado, 16 de março de 2019

Bibliotecária da Tecendo Uma Rede de Leitura participa de evento em homenagem ao Dia do Bibliotecário


Bibliotecária Isabella Pinto, Tecendo Uma Rede de Leitura, ao lado do presidente do CRB-7, Marcelo Marques de Oliveira. Crédito: Charles Monteiro


Guardiões e disseminadores de informação, o bibliotecário e a bibliotecária exercem um papel estratégico para a democratização da cultura, possibilitando o acesso ao livro e à leitura como fatores de transformação social e direito humano. No dia 12 de março foi celebrado o Dia do Bibliotecário, data instituída pelo Decreto nº 84.631, em 9 de abril de 1980. A data faz referência ao nascimento do primeiro bibliotecário concursado do Brasil, escritor e poeta Manuel Bastos Tigre.

Para celebrar esta data, a nossa bibliotecária Isabella Pinto, esteve presente no evento “Bibliotecários e o cunho humanista: ações para o desenvolvimento humanitário”, organizado pelo Conselho Regional de Biblioteconomia 7ª Região (CRB-7), na Biblioteca Parque Estadual, Centro do Rio.

“O tema mais importante da área, no momento, é a responsabilidade social, que é a ajuda na construção da cidadania dos leitores que participam das bibliotecas. Então, a gente tem que se preocupar com esse cunho humanista, cunho social para a gente fazer o nosso trabalho. Não é só a parte técnica que interessa, a gente também tá ali para o leitor ter um futuro melhor”, conta Isabella.

O evento organizado pelo CRB-7 teve como objetivos a celebração do Dia do Bibliotecário, a conscientização social da biblioteca e do trabalho do bibliotecário e, também, da efetivação da Lei 12.244/2010 no estado do Rio (a Lei trata da implementação das bibliotecas escolares no País).

O presidente do CRB-7 18ª gestão (2018-2020), Marcelo Marques de Oliveira, comentou sobre as bibliotecas comunitárias, reconhecendo o seu papel social e alertando para os riscos de se apropriarem desta denominação de forma indevida.

“Ao mesmo tempo em que sabemos da importância das bibliotecas comunitárias, assim como qualquer serviço comunitário e social, há de se ter um certo cuidado como classificamos essas bibliotecas. Hoje em dia não há uma tipologia que defina o que é uma biblioteca comunitária, como ela deve ser, qual tipo de estrutura ela tem. Então, isso para o Conselho tem que ser visto de uma forma muito cuidadosa, porque outras instituições ou governos podem se aproveitar desta denominação para não cumprir a legalidade de ter um bibliotecário, uma certa estrutura, recurso,” diz o presidente.

“Então, o CRB-7, nesta gestão, defende a criação de uma tipologia, definida de forma legal, assim como já tem as escolares e públicas, para que outros não se apropriem desta denominação para fugir das questões legais,” conclui.